O Chamado de Isaías

Por estes dias venho meditado em uma só passagem bíblica a qual Deus vem falando forte comigo, em uma simples conversa de amigos sobre a obra de Deus veio-nos a memória “O chamado de Isaías” e logo em seguida, assim que cheguei em casa assistindo ao programa Obreiros em Foco tocou uma música tão linda que em sua letra traz a mensagem do chamado de Isaías, sabe aquele momento em que você se sente sozinho com Deus e Ele te fala forte e profundo ao ponto das lágrimas não serem contidas? Foi o que aconteceu!  Muito bacana gente, creio que muitos já leram tal mensagem  mas nunca é demais:

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava.  E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.  As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.  Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” (Isaías 1-8)

Uma coisa que sempre digo, é que o Altar é uma consequência na vida do servo de Deus, não somos nós que escolhemos servir a Deus no Altar, é o Altar que nos escolhe; servir no Altar não significa ter título, ter status, ter um nome - significa sim, ter um chamado de Deus por ter uma vida rendida, renunciada e entregue 100% à Ele. O Altar nada mais é que o próprio Deus, o Santo dos Santos… Isaías teve uma atitude tão pura que todos nós devemos ter a cada dia, diante da Glória que Deus o revelara ele não se achou digno, ele reconheceu os seus erros e pecados e até mesmo não se achou capaz diante de tamanha Grandeza e Majestade que lhe era revelada; e é isso que Deus busca em nós, e são esses que o Altar escolhe para que sejam apenas 1. São tantas pessoas hoje em dia que se acham alguma coisa, que são presos aos seus bens matérias, presos as suas próprias vontades e desejos, pessoas que por algumas atitudes se consideram tão “santas” como se não tivesse nenhum pecado, não tem humildade, não tem arrependimento sincero, não tem uma vida entregue à Deus de verdade, muitos podem até achar que tem o chamado e agem como se tudo dependesse exclusivamente deles ou de homens, esquecendo que é Deus quem opera tanto o querer, como o realizar.

Condições sinceramente ao meu ver nenhum de Deus têm, mas quando nos arrependemos de fato e de verdade, quando reconhecemos os nossos pecados, nos humilhamos diante de Deus, Ele age de imediato com Sua misericórdia, assim como agiu com o profeta Isaías - o toque com a brasa viva representa o toque do Espírito Santo, quando descemos, somos elevados por Deus e acontece o ápice, o ponto alto, a maior maravilha que há nos dias de hoje, o Espírito Santo nos preenche, nos perdoa, nos limpa e acima de tudo nos capacita e nos faz aptos a servir ao Altar. E depois que isso ocorre o chamado que o Altar (Deus) nos faz tem resposta imediata assim como ocorreu com Isaías, de pronto ele disse: Eis me aqui Senhor, envia a mim!

É o que tem que acontecer com a gente, não me refiro ao altar físico mas sim ao Altar espiritual que é o próprio Deus - capacidade não temos nenhuma, mas o Altar chama a todos e aqueles que se dispõe a  renunciar, a se arrepender de verdade, a se entregar e Ele a abrasa viva, nos envolve e nos capacita.

A música que me referi logo no início é da dona Márcia Paulo - Além do Átrio, uma canção que fala fundo aos que são sensíveis à ouvir o chamado de Deus.

Deus nos abençoe! Sejamos sensíveis à ouvir o Altar nos chamar e estejamos prontos para dizer: Eis-me aqui!

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